sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Amor é Cego?


O Amor é cego?

Na minha opinião não, o amor enxerga muito bem!
A paixão pode cegar, porque é aquele sentimento rápido e arrebatador, que só permite ver as maravilhas do outro, as delícias da relação, onde tudo é perfeito; perfeito até surgir a primeira dificuldade, a primeira divergência de opiniões.
O amor é diferente, emerge do fundo da alma, toma conta de todo nosso ser, embriaga sim, mas de um modo diferente, embora faça borboletas voarem no estômago, o coração disparar na presença do ente amado, permite que vejamos a realidade com olhos lúcidos. Sim, enxergamos os defeitos, os erros, sabemos de cor e salteado todas as manias bestas e desagradáveis, conhecemos todos os erros, mas ainda assim amamos.
Ao contrário da paixão, quando geralmente o outro é lindo, gostoso, cheiroso e perfeito, no amor não importa se o nariz é meio torto, se o ser amado nem sempre é gentil, ou se a perfeição passa longe, o importante é que “aquele” ser é o que amamos, portanto é ele que nos faz feliz porque só ele tem o poder de nos fazer exercer esse amor.
Aí perdoamos (ou fingimos que nem vimos) todos os erros, aceitamos todas as manias, porque todos os defeitinhos do outro é o que fazem dele a pessoa “perfeita” para abastecer nossa alma, porque quando a pessoa amada sorri, o mundo inteiro se ilumina, e quando ela nos faz um carinho todas as dores são curadas como por mágica.
È isso... o amor é um sentimento perigoso, que nos conduz por caminhos toscos, e nos leva a fazer coisas impensáveis e completamente idiotas.
E como já disseram por aí: Ama-se apesar de e não por causa de...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Solidão





Mais uma noite cai, mais negra do que nunca, tão negra quanto minha alma.
Minha alma vaga  não sei por quais universos, nem sei o nome destes mundos podres e fedorentos por onde prefiro vagar.
Melhor assim, pois  não faz sentido o paraíso sem você, não tem porque existir alguma felicidade se ela se foi junto com você.
Prefiro estar entre aqueles que sofrem como eu o martírio de ter que viver sem a metade da alma, que estão acorrentados no umbral porque nada mais faz sentido.
Escolho então passar o resto da eternidade neste pesadelo, pois não me julgo no direito de sonhar mais, se meu maior sonho foi destruído por quem me fez acreditar eu que ainda podia sonhar.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Além




Não chore diante de meu túmulo, pois lá eu não estarei.
Estarei sim em milhares de coisas que estão pela terra a viver ainda, mas não me procure nelas.
Esperarei por você além dos portões deste mundo.