sexta-feira, 18 de maio de 2012

Solidão





Mais uma noite cai, mais negra do que nunca, tão negra quanto minha alma.
Minha alma vaga  não sei por quais universos, nem sei o nome destes mundos podres e fedorentos por onde prefiro vagar.
Melhor assim, pois  não faz sentido o paraíso sem você, não tem porque existir alguma felicidade se ela se foi junto com você.
Prefiro estar entre aqueles que sofrem como eu o martírio de ter que viver sem a metade da alma, que estão acorrentados no umbral porque nada mais faz sentido.
Escolho então passar o resto da eternidade neste pesadelo, pois não me julgo no direito de sonhar mais, se meu maior sonho foi destruído por quem me fez acreditar eu que ainda podia sonhar.