sexta-feira, 2 de maio de 2008

A Flôr e o Vento.

O vento soprava leve
a flor branca como neve
sentiu nas folhas
o arrepio da leve brisa
O vento dissimulado
soprou delicado
enganando a flor ainda botão
A bela inocente
apaixonou-se por ele
e timida,
desabrochou lentamente
O vento lambeu suas folhas
tocou seu pistilo
e penetrou seu intimo
Ela sincera abriu-se para ele
que de brisa tornou-se vendaval
e tomou-a tão violentamente
que -la despetalar
pétalas levadas ao vento
voando para lugar algum
só o perfume restou
da flor que um dia se apaixonou.

Miriam Castilho

Nenhum comentário:

Postar um comentário