segunda-feira, 14 de julho de 2008

THE END

Porque algumas coisas nunca se tornam menores?
As dores, mesmo quando conhecidas doem do mesmo jeito?
Correndo por esta estrada, ainda me lembro bem do teu rosto.
Mesmo com as lágrimas embaçando minha visão, na minha memória só você permanece.
Cada curva em que o vento bate no minha face,
é como se fosse a última do meu caminho.
Só você navega em meus pensamentos,
e minha alma implora por você.
O rock bate forte e ecoa em meus ouvidos,
mas assim como você vai ficando para trás,
a velocidade faz com que tudo se perca no caminho.
O som parece aumentar mais e mais
e de repente você se foi das lembranças também.
Para que lembrar se você me esqueceu?
Tudo começa a ficar estranho, rápido demais
O pedal do acelerador já chegou ao fim,
mas continuo como se pudesse fugir de mim mesma
e do que não quero mais sentir.
Sei que posso voar além disso
Sei que posso atravessar os portões do inferno
Onde tudo será apenas o vazio
O vazio em que tudo se tornou
cada vez que você me deixou
Amanhã estarei lá,pagando pelo pecado de te amar
Amanhã será para nunca mais, porque já não tenho salvação.
Uma curva sinuosa, um salto no espaço.
Explosão.
Que não sobre nada de mim, nem de nós dois neste mundo.

MIRIAM CASTILHO

2 comentários:

  1. Olá,
    Tambem sou Miriam de Castilho (somente uma preposição nos impede de sermos homônimas). Entrei em seu blog por curiosidade. Gostei do que lí. Parabens.

    Abraço

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  2. Olá querida.
    Obrigada pelo seu comentário e por sua presença aqui.
    meu msn: miriam.scs@hotmail.com

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